segunda-feira, 16 de março de 2009

Seja você mesma!




Seja você mesma!




Já reparou como todo mundo repete essa frase, como se fosse um daqueles mantras poderosos?
Confesso que já usei em várias situações e até acredito bastante nela.
Mas ultimamente tenho pensado no que sealmente significa ser 100% você mesma. Seria arrotar na frente do menino que saiu pela primeira vez só porque você adora liberar a ogrinha que existe aí dentro? Ou, então, fazer um milhão de perguntas para o garoto, tipo interrogando mesmo, logo no encontro de estréia, afinal, esse é o seu jeitinho delegado de ser? Nem pensar!!
Às vezes, ser autêntica (traduzindo: "fazer tudo o que quer e que se exploda o resto"), pode assustar os outros. Lembra aquela vez, dois dias antes da sua menstruação, que você bancou a típica garota com TPM e quase voou na jugular do seu irmão só porque ele fez uma piadinha boba? Machuca. Até fisicamente, se você for uma "autêntica" com os nervos à flor da pele e as unhas afiadas.

Mas que tal deixar os arranhões de lado e pensar de uma outra maneira sobre o título desse post? Acredito que ser a gente mesma tenha muito a ver com uma questão de sinceridade, inclusive consigo. É assumir pra você e para o mundo tudo o que gosta de fazer - e o que não gosta - numa boa. É não precisar se transformar em outra pessoa, incorporar uma personalidade que não é sua, como se tivesse feito uma lavagem cerebral. ;) Não tem coisa melhor do que dar aquela risada boa com o que realmente você achar engraçado.

E não tem coisa mais chata do que se forçar a fazer o que não está a fim, só pra conquistar alguém. Ser a gente mesma é não precisar contar um bando de mentiras para impressionar, achando que isso vai fazer os outros nos admirarem mais. É ter os nossos próprios sonhos e nenhuma vergonha de ir atrás deles.
Aposto que você tem uma daquelas amigas que adotam a personalidade dos namorados. Daí, a cada oito meses, mais ou menos, a roqueira vira pagodeira, skatista, CDF, patricinha... depende do romance que está vivendo. Será que, sem se dar conta, você também não caiu nessa? Ah, eu já! Confesso que algumas vezes me ví falando gírias que não tinham nada a ver comigo ou usando roupas "conforto zero", só pra impressionar. No final das contas, nada valeu a pena.

Acabei aprendendo com o tempo que quando a gente não muda a nossa essência e o nosso jeitinho, seja ele meio moleque, atrevido, tímido ou o que for, as chances de um namoro dar certo são muito maiores. O mesmo vale para a sua relação com os amigos. Afinal, ninguém aguenta bancar outra pessoa por muito tempo. Por isso, a tarefa de mês é pensar: "será que eu realmente estou feliz com o que tenho feito?" , "Tenho sido eu mesma nesses últimos tempos?". Se chegar à conclusão de que você se parece muito mais com a sua vizinha do que com a menina da sua carteira de identidade, melhor colocar o pé no freio. Não há máscara que nunca caia... Um dia, até você se enche dela. :)

terça-feira, 10 de março de 2009

Na Cama ;)

- Vem cá, deita aqui do meu lado.
- Peraí, tô acabando de espremer um cravo.
- Faz isso não, gata, você vai ficar toda marcada. Vem cá, vem.
- Já vou, já vou.
- ...
- Meu nariz tá muito vermelho?
- Tá igual ao do Bozo.
- Pááára.
- Eu falei pra você não espremer.
- Ai, tô com frio, vou pegar uma coberta.
- Você não pára quieta.
- Quer água?
- Você sabe o que eu quero.
- Agora sim. Juro que não levanto mais.
- Humm...você tá tão cheirosinha.
- Mô, levanta um pouco o braço, você tá prendendo meu cabelo.
- Assim tá bom?
- Tá.
Triiiiiimmmmm
- Ah, não, putz...
- Deixa tocar, gata.
- Mas a Paula ficou de ligar pra gente combinar de ir ao cinema.
- Dane-se a Paula e o cinema. Quero ficar com você aqui, só existindo.
- Tá bom, chuchu.
- Ai, agora meu braço tá dormente. Vira um pouco de lado, isso. Levanta essa perna também. Agora tá bom. Quer dizer, tá meio quente aqui. Você desligou o ar?
- Só um pouquinho...
- Putz, por isso que eu tô suando. Levanta de novo e liga então. Não dá pra ficar fritando aqui.
- Tá bom, tá bom.
- Humm, vem cá, vem. Isso, agora tá ótimo.
- Coloca só esse braço aqui, assim.
- Melhorou?
- Tá ótimo.
-...
- Mô?
- Oi.
- Preciso levantar pra fazer xixi.

domingo, 8 de março de 2009

É nessas alturas que eu sinto um bocadinho de vergonha de ser Mulher *


Aquela cantora que tem uma voz de cana rachada, aquela que quando canta está sempre a gemer, voltou para o namorado. Sim, para aquele que lhe tinha dado um arraial de porrada e que lhe tinha deixado a cara toda desfeita. Sinceramente, não me espanta. Como é que a moça depois ia ter inspiração para as letras das suas musiquinhas? Não dava. Ela tem de fazer pela vida.