quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A Outra História =)

Já fazia tanto tempo que não se ouvia seu nome... Desde que tudo mudou e pareceu tão obscuro. Do dia para a noite, tudo o que foi tão lindo pareceu ter desintegrado nas garras do tempo. Um dia, depois outro, depois as lembranças foram ficando escassas… E ela sabia que chegou a esse ponto por culpa dele. Sempre com tanto medo de se machucar. Sempre repetindo a mesma pergunta a cada encontro: “você vai ficar?”
Não...ela não ia ficar, e nem voltaria enquanto ele não usasse todas as letras para dizer, letra por letra, o que ela queria ouvir: “Não vai. Fica comigo.”
Ela tinha sempre essa impressão de que ele não queria. Mas ele também não entendia por que ela nunca ligou, por que ela nunca disse nada?
Mas ela disse: ela escreveu, todos os dias, histórias sobre reis em reinos distantes, amados por suas rainhas como ninguém antes.
Ela contou sua história mais vezes do que ele poderia ler. E ele não entendeu.
Houve um tempo em que ela não podia evitar que ele fosse seu primeiro pensamento do dia e último da noite. Ele estava em todo lugar, toda refeição, todo filme, todo livro. Mesmo que tão distante, sua ausência era uma presença palpável. A vida passou. Os anos se foram.
E assim, com seus nomes esquecidos em algum lugar já passado, os dois mantinham um ao outro guardados num canto qualquer da memória. Era nome para lembrar às vezes quando o céu estava vermelho, no fim da tarde. Era história para lembrar quando o fluido escorria pela esponja do Zippo deixando a mão oleosa, e ainda se lia algumas palavras que não descascaram.
Era coisa pra se lembrar em dia de lua cheia, sozinha na praia, sozinha no escuro, sozinha...
Só uma lembrança .Mas ela voltava. Era sempre ela quem voltava.
Voltava sempre muitos anos depois, enquanto ainda existia o tempo.
Ele precisava do tempo e ela o presenteava com ele...mas o tempo se foi sem aviso.
Os cabelos prateados lhe caíam no rosto naquela manhã gelada, enquanto esquentava as mãos na caneca de café e abria o programa no computador para escrever. Em dias assim, os dedos doem se não forem aquecidos antes de digitar. O frio congela o peito dos pés.
O frio congela as costas das mãos, fazendo sentir cada tendão num esforço incrível para pressionar a tecla certa. Pijama, cachecol, meias de lã, café, cigarro e seu zippo, era tudo o que ela precisava para passar o inverno escrevendo.
O vício de ler seus e-mails interrompeu a décima quinta tentativa de começar um conto. Ela abriu a infinita lista de e-mails de trabalho, de seus 5 grupos de discussão e incontáveis junkmails vindos dos produtos mais absurdos e não teve vontade de ler nada. A não ser por um nome que lhe chamou a atenção.
Um nome já visto antes.

“Por que meus neurônios me deixam? Onde estão vocês, amiguinhos? Can you hear me?”


Mariana,
You probably don’t know me, but I know who you are. I need to talk to you about my dad. He’s an old friend of yours, and I think it’s time for you to know what is happening to him. Please, reply this e-mail with you phone number, and I’ll call you today. I really need to talk to you. Please, don’t ignore me.

T.Ross"


Ela leu e releu, e leu e releu aquele e-mail, tentando não se deixar enganar por alguma lembrança perdida. Quem mais poderia ser?
Não era possível que isso fosse uma brincadeira, não era possível que alguém brincasse com isso. A esta altura, aquele menino devia ter o que?
Vinte e três? Vinte e quatro anos?
Durante tanto tempo ele protegeu este filho, como se ela fosse capaz de fazer algum mal a ele. Neuroses. Pura neurose.
Ao mesmo tempo que ele disse várias vezes: “eu sei o quanto você ama os seus filhos”, ele agia como se ela não fosse capaz de amar o dele. Nunca permitiu que se conhecessem, que se encontrassem. Não ferir este filho era a vida dele.
Por que ele permitiria que se conhecessem? Apaixonante como ela era, o menino certamente sentiria segurança em sua presença, mas há poucas horas ela disse que não ficaria.
Quando ela partisse, seriam dois a sentir a mesma dor contundente.
Mal sabe ele o que causou a ela por tanto se proteger dessa dor!
Ela era aberta, entregue, alegre, transparente!
Jogava sobre ele um amor que o cegava de tão grande, de tão certeiro. Ele recebia tudo e bebia esse amor com violência, mas depois se afastava guardando para si cada restinho de amor que ela tivesse esquecido num gesto, numa peça de roupa, num presente.
A ela não restava nada. Ela partia, sempre deixando seu coração para trás.
Levando consigo o maior de todos os sonhos: o de um dia ficar - o dia em que ele finalmente soubesse dizer: “FICA”.
Sem pensar duas vezes, ela respondeu ao e-mail e não pode mais escrever uma linha.
Enquanto o telefone não tocasse, ela não seria ninguém. Mas só no dia seguinte o celular finalmente vibrou.


- Alô?
- Mariana?
- Sim, quem é?
- Tarik Ross.
- Quem?
- Você não me conhece…eu sou filho do…
- Eu sei quem é você Tarik. Só queria ter certeza.
- Mariana, eu não sei nem como começar.
- Como está seu pai?
- Pois é. Meu pai não está bem.
- O que aconteceu?
- Ele está doente, Mariana. Ele está morrendo.
- Como? O que ele tem, Tarik?
- Ele não tem na verdade. Ele se deixou cair numa depressão enorme.

Não tem sintomas físicos, e quando tem, são todos somatização.

Mas está me dando um trabalho louco, porque não quer comer, não sai da cama, não sai de casa. Ele está tão desnutrido que às vezes precisa ir para o hospital para se alimentar. Está muito difícil.


- Meu Deus Tarik...mas...
- Desculpa estar ligando para você, mas eu andei mexendo nas coisas dele.

Li coisas que vocês escreveram um pro outro, e resolvi que ia te achar.


- Sei...Ele ainda tem as coisas que eu escrevi?
- Tudo. Faz muito tempo que eu escuto o seu nome, Mariana.

Desde que eu cresci um pouco, ele passou a falar de você.

No ano passado foi quando ele falou mais, contou mais histórias, me mostrou mais fotos.


- É mesmo?
- É. Eu já tinha visto uma foto sua que estava no porta-retratos do quarto dele, há anos.

Ele dizia que aquela era a mulher mais linda que ele conheceu.


- Ele tem uma foto minha num porta-retrato?
- Você não imagina o que ele tem…E eu…eu não sei como dizer…
- Fala Tarik.
- Mariana, eu tenho medo que ele morra sem ver você de novo.


Os olhos de Mariana já estavam cheios d’água desde que ouviu Tarik falar seu nome.
Mas agora, o peso de promessas antigas feitas com os pés descalços na areia caiu sobre seus olhos, trazendo todas as lágrimas do mundo.


- E você, está bem Mariana?
- Ah Tarik...eu estou como sempre estive. Sentada aqui olhando para 26 letras no meu teclado, com os olhos cheios, sem saber se morro de alegria por saber que estou presente na vida do seu pai, ou de tristeza por tê-lo perdido por tanto tempo. Hoje como há 20 anos... nada mudou.
- Mas você ...Tem alguém?
- Não...eu estou viúva há 10 anos. O que você quer, Tarik? Seja claro.
- Eu quero que você venha ficar perto dele, Mariana. Eu acho que você pode salvar o meu pai.


Era um turbilhão de lembranças, medos, informações, alegrias, lágrimas, tudo ao mesmo tempo. Que vida é essa que faz com que pessoas esperem 20 anos para se encontrar, e só façam isso pouco antes da morte?
Mariana chorou aquele dia, mais do que nos últimos cinco anos, lembrado das noites em que deitava na cama e pedia para que sonhasse com ele.
Em seus sonhos, os abraços eram reais. Ele, o rei de todos os abraços, com seu corpo enorme que tomava cada centímetro do seu e a levantava do chão.
Não havia outro abraço como o dele, nem em dez mil histórias de amor.
˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚

O mar estava calmo como todos os dias no canal.
As velas brancas e os motores dos barcos desenhavam a água com seu rastro branco, avisando que o dia começou.
Pouco a pouco as janelas da casa foram se abrindo para deixar o sol de verão entrar trazendo a marezia e a folia das gaivotas.
E era assim que ele entrava todas as manhãs pela janela da cozinha da casa dos Ross.
Apesar de se tratar da casa de dois homens sozinhos,
o lugar tinha detalhes femininos e um ar bucólico,
com prateleiras que circulavam todo o espaço,
na altura das portas, para exibir antigas e delicadas porcelanas do tempo da grande depressão. Pela janela aberta, vê-se o céu eternamente azul da cidade,
o canal e o mar, as gaivotas e a torre de salva-vidas que guardava os segredos desta história.


- Pai, desce pra tomar café?

Tarik termina de colocar na mesa os talheres e a caixa de cereais.

– Pai! Desce!

Sem resposta, ele sobe a escada impaciente e abre a porta do quarto do pai.


- Pai, o café está pronto.
- Pode comer.


Deitado na cama, abatido de magro, está Daren.
Antes um homem enorme e saudável, de pele dourada de sol e olhos brilhantes,
que hoje são foscos de tristeza.


- Eu não vou comer sem você. Aliás, grande idéia! Se você não comer eu não como mais. Aí você vai ter que levantar dessa cama para cuidar de mim.

- Ah, garoto…não faz isso comigo. Me deixa aqui e vai ser feliz.

- Pai… não existe eu ser feliz com você jogado aí.


O telefone tocou na mesa de cabeceira interrompendo a conversa -- o que parecia satisfazer a Daren, que ganhou mais alguns minutos de sossego.


Tarik atende:- Alô?… Oi. Onde você está?…que bom!
Não, de jeito nenhum, eu faço questão.

Tarik virou-se de costas e falou mais baixo para evitar ser ouvido pelo pai.

- Não, eu convidei. Não tem graça. Vem pra casa.

Ele desliga o telefone e reclama novamente do pai:- Vai pai, levanta!

- Quem era? – Perguntou Daren sentando-se na cama.
- Ninguém.- Quem “vem pra casa”?
- A vida! A vida vem pra casa! E se eu fosse você se arrumava e vinha tomar café, porque a Vida vai te encontrar com esse pijama horrível!

Daren levantou-se reclamando e foi em direção ao banheiro.

- A vida! …ha! A vida já acabou comigo. Só falta ela acabar com o meu café.

Tarik jogou uma toalha de banho no pai.

- Aproveita e toma um banho. Você está um lixo.
- Aaaai! Daren bateu a porta do banheiro e continuou reclamando lá de dentro.
- Se eu soubesse que você ia crescer pra me dar ordens, tinha deixado você virar um mauricinho lá com a sua mãe!
- Sem chance, velhinho! Eu estaria aqui de qualquer jeito.


Daren abre novamente a porta:

- É a sua mãe que está vindo para cá?
- Não pai, relaxa. Ninguém está vindo para cá.
- Ufa! Aí era pra acabar comigo de uma vez.


Tarik desceu a escada rindo, feliz pelo pai ter se levantado e estar mais falante hoje do que de costume.
Reclamações são só o que ele tem a dizer, mas ainda assim, é melhor do que quando ele parece não estar neste mundo.
Algum tempo depois, a campainha tocou.
Tarik foi abrir a porta e encontrou Mariana, com seus cabelos loiros-prateados despenteados pelo vento, olhando para o mar, de costas para a porta.
Ela tinha uma grande mala vermelha, uma sacola de mão e o olhar na praia.

- Mariana?

Ela continuou parada onde estava, virou apenas a cabeça para trás, suspirando.

- Quando você me deu o endereço, eu não imaginei que esta fosse a casa.
- Você já tinha vindo aqui?
- Eu passei por aqui uma vez, há muitos anos. Ainda tem uma torre ali na praia?
- A torre do meu pai? Claro. No mesmo lugar de sempre.

Mariana sorriu para Tarik.

- Bem vinda à minha casa.
- Obrigada Tarik. Você ficou igual ao seu pai...
- Não dá pra negar. E você...o tempo só ajuda...
- Quem dera! Vamos lá? Encarar a fera?

Tarik pegou as malas e abriu espaço para que Mariana entrasse primeiro.

- Ele não sabe que você está aqui.
- O que? Mas ele tinha que saber!
- Entra Mariana. Fica tranquila. Vai dar tudo certo.


Os dois entraram na casa em silêncio. Mariana podia ouvir apenas o bater escandaloso de seu próprio coração que parecia querer sair pela boca de nervoso.
Ao mesmo tempo que esta angústia quase explodia em seu peito, seu rosto não conseguia conter um sorriso de euforia.
Tarik pegou Mariana pelos ombros, olhou diretamente em seu olhos sorrindo:

- Obrigada por ter vindo. Você não imagina o que isso significa pra mim.

Mariana puxou Tarik para perto de si num longo abraço.

- E pra mim... Sabe que eu sempre quis te abraçar assim?

Ele conduziu Mariana para dentro da cozinha e subiu até a metade da escada:

- Fica aqui… Pai?
- Quem era na porta?
- O correio. Chegou um pacote pra você.
- Ah! Pensei que fosse a "vida"! Deixa aí. Não deve ser importante.
- Acho que é.

Daren apareceu no alto da escada.

- Acha porque?
- Porque é do Brasil.
- Do Brasil?
–descendo a escada o mais rápido que podia, mesmo isso sendo muito devagar
- Cadê?
- Não corre assim, Pai.
- Ah…eu to velho mas não to morto. Não vou cair. Cadê o pacote?


Ele andou pela sala de estar procurando o pacote sem encontrar.

Mariana chegou na porta da cozinha, encostando-se calmamente:
- Aqui.


Tarik ficou imóvel no meio da escada, esperando para saber a reação de seu pai.
Daren, que estava agitado, parou...virou-se devagar, ainda descrente da voz que ouvira.
Na porta, Mariana sorria um sorriso aberto, com seus olhos negros brilhando como não acontecia há muito tempo.

Durante alguns segundos -- quase uma eternidade -- isso foi tudo o que aconteceu:
Daren paralizado pelos olhos brilhantes de Mariana.
Mariana sorrindo na porta vendo de novo o único rosto que seus neurônios fujões não permitiram que ela apagasse,
Tarik sentando-se devagar no degrau da escada, e o silêncio.
Só as gaivotas ousavam se mexer numa hora dessas...

Mas a voz de Mariana rompeu o silêncio:
- Na minha história, esta é a hora que você me abraça.

Daren não podia se mexer, mas algo em seus olhos estava mudado. Um brilho antigo parecia ressuscitar de repente, trazendo um sorriso pequeno, mas feliz.

- Na minha história, essa é a hora que você anda até aqui.

Sem uma palavra, Mariana desencostou da porta da cozinha e andou até a sala de estar para perto de Daren.
Quando estava próxima o bastante, ela moveu levemente o rosto, perguntando, sem mover os lábios, o que mais deveria fazer.
Mais alguns segundos de olhos brilhando e silêncio eloquente... Os olhos falavam mais do que poderia ter sido dito nos anos que passaram.
Daren e Mariana estavam parados ali, passando a limpo os motivos que os separaram por tanto tempo, assistindo a um filme triste, um nos olhos do outro, enquanto Tarik, emocionado, assistia. Daren levou a mão ao rosto de Mariana. Ela fechou os olhos e debruçou a cabeça na a mão grande sobre a qual escreveu tantas vezes.
Ele passou os dedos em torno de seus olhos, de seus lábios, tirou dos olhos os fios de cabelo prateados e sorriu. Mariana tinha lágrimas nos olhos, outra vez, como das outras vezes, como todas as vezes. Daren tinha o poder de emocioná-la apenas por existir.
O olhar de Daren foi sempre seu ponto fraco. A presença dele, sempre sua rendição.
Daren encostou a testa na testa dela:
- Você demorou tanto…


Os dois se abraçaram, chorando.

˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚˚
Precisa continuar? :)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dia Mundial de Luta Contra AIDS!!



Hoje, dia 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Mas você sabe o porquê dessa data?
Em outubro de 1987, a Assembléia Mundial de Saúde decidiu, com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas), transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids. O objetivo deste dia é estabelecer o entrelaçamento de comunicação, promover troca de informações e experiências e de criar um espírito de tolerância social.
O Dia Mundial da Luta Contra a Aids dá a ocasião de se falar da infecção por HIV e da Aids, de se ocupar das pessoas infectadas pelo HIV e das doenças da Aids, e de se saber mais sobre esta doença.
A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas e no Brasil foi adotada a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde.
E o laço vermelho?
O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a Aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte de Nova York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids.
Por sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, o laço vermelho foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo. O ator Jeremy Irons usou o laço pela primeira vez, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades nas cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda.
Por sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse seu significado. Mas, ao contrário disso, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a Aids, reforçando a necessidade de ações, pesquisas e, principalmente, de solidariedade aos que convivem com o HIV/Aids.
Mulheres, meninas, HIV e Aids
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) instituiu, como foco central para a mobilização do Dia Mundial de 2004, as mulheres de todas as idades. Quase metade das pessoas que vivem com HIV/aids no mundo são do sexo feminino. Esse foi o motivo da escolha do foco da campanha este ano.
No Brasil, a situação não é muito diferente. No período inicial da epidemia, para cada caso de Aids em mulher, foram registrados 16 casos em homens. Atualmente, esta razão já está em 2 casos em homens para cada caso em mulher.

Saiba mais em: www.aids.gov.br


Bloggers Unite

Tara




Não agüentava ficar mais de uma semana sem sexo. Mas quem olhava, não dizia. Era recatada, tímida, não ria alto, nem tinha aquele olhar lascivo, não tinha boca pintada, não usava roupas justas tampouco decotes profundos. Parecia sem graça, dos pés à cabeça, parecia ser assim sempre.Mas depois que terminou o noivado, não passava um dia sem pensar em dar. Continuava com a mesma capa de menina-moça, mas a mente era uma pornografia só. O noivo, que a conhecera na intimidade, sabia bem dos desejos da garota. Confirmava a sabedoria popular, que diz que as quietas são as piores. Era o noivo meter-lhe a mão entre as pernas que ela se transformava. Primeiro molhava-se inteira de tanta excitação. E toda aquela umidade do meio das pernas ela gostava de passar pelo corpo todo. Nessas horas, seu cheiro mudava, seus peitos de menina tornavam-se cheios e bicudos. O cabelo solto, a boca vermelha pelo sangue que corria mais rápido, depois de tantos beijos sugados, quem a visse agora, julgaria: vadia.O noivo a trocou por outra, mais fogosa, mais endinheirada, mais mulher. Ela, sem ter ninguém, tentava suprir seus desejos primários enchendo a imaginação de fantasias que jamais pensou que pudesse ter. Imaginava-se sendo seguida pelo porteiro do prédio nas escadas, tenho a calcinha arrancada à força. Desejava enfiar na boca todos os dedos do seu professor, mesmo sujos de giz. Torcia para que um estranho na rua lhe passasse a mão. No ônibus, gostaria de ser encoxada pelos operários que iam cedo para o trabalho. Mas se um homem a abordava com mais veemência, ela baixava os olhos e dava um jeito de sumir dali.Entre a angústia, a timidez e o desejo, não sabia ao que ceder. A mãe desconfiou. Os olhos da menina estavam mais fundos, a comida ficava toda no prato. Vivia dizendo, seu mal foi ter se entregado praquele safado do Beto. Mas só ela sabia que não era o Beto o seu problema. Era o que ele tinha feito com ela. De ter mexido onde mexeu, de ter enfiando tanto os dedos, a língua, o pênis em todo os seu buracos. A ponto de ela não saber de qual havia gostado mais, do que mais lhe dava prazer. Definhava. O cabelo entupia o ralo do banheiro, a mãe se zangava.– Amanhã mesmo você vai ao médico.Não queria médico, não estava doente. Como iria dizer para o doutor: só penso em sexo. Mas foi. A mãe era implacável. Ela foi.- Por favor, tenho hora marcada.- Pois não, o doutor a espera.Entrou de cabeça baixa, o doutor pediu que vestisse o avental verde-água e se deitasse na maca. A enfermeira ajudou a posicionar as pernas nos dois suportes laterais. Deitada de frente, com as pernas abertas e suspensas, parou de sentir frio. O rosto agora queimava, ela sabia exatamente o que isso antecedia. O médico gentilmente apalpou seus seios, pressionou seu ventre enquanto ela ardia e corava. Educadamente, o médico avisou-lhe quer iria tocá-la e sem que ele conseguisse concluir a frase, ela já estava gritando:- Por favor, por favor!

sábado, 22 de novembro de 2008

Muda

Naquela noite resolveu finalmente se abrir com ele. Decidiu que iria despejar em seu colo todas as angústias, dúvidas, inseguranças que somadas seriam um prato cheio para qualquer psicanalista. Mas a vítima seria ele, que durante um ano evitou qualquer conversa mais profunda, que aprendeu a se esquivar mudando rapidamente de assunto, que emudecia toda vez que ela falava naquele tom.
- Guto...
- ...oi...
- Sabe o que é?
- ...não, não sei...
- É que eu tava pensando...
- Ah, lembra daquele livro que comentei com você? Chegou na livraria, o cara me ligou. Tava só esperando pra poder estudar mais pro concurso. Dois meses esperando, e a prova já é agora, em março.
Ela detestava esse assunto de concurso. Puta falta de criatividade. Que graça estudar por dois, três anos pra passar numa prova, trabalhar num serviço burocrático com pessoas que só estão ali pelo mesmo motivo, dinheiro e estabilidade, e fazer repetidamente algo que não vai contribuir em nada para um mundo melhor? Puta falta de graça.
- Em março?
- É, passou rápido... Bela, tá lembrando que não vou poder viajar no carnaval, né?
Agora ela engoliu o choro. Seria a primeira vez que viajariam. Era a chance que ela teria de poder ficar com ele sem interrupção. Fariam todas as refeições juntas, dormiriam juntos, tomariam banho, veriam as mesmas coisas e, enfim, ela teria tempo e jeito para conseguir dizer tudo aquilo que lhe rondava a cabeça.
Aquele ano tinha sido cheio de não ditos, e logo ela, tão verborrágica, parecia ter sido colocada de castigo. Era na marra que ela estava aprendendo a ouvir o silêncio e a engolir todas as perguntas que vinha na ponta da língua quando ele cumprimentava uma menina que ela não conhecia ou quando ele atendia o celular enquanto jantavam sexta à noite.
Mas de hoje não passava. O problema de tanto acúmulo é que o pobre sujeito é pego de surpresa e ouve tanta coisa ao mesmo tempo que não consegue processar. No meio do tororó ele perde o poder da audição e do raciocínio - não acompanha mais nenhuma frase, tudo pára de fazer sentido. Mas ela tinha que vomitar pra não engasgar. Aproveitou que ele saiu da mesa, não levou o prato até a cozinha e ainda estava procurando o controle remoto. Era a deixa.
- Bela, você viu o controle?
- Guto, quem vê tv aqui é você. Eu não vi nada. Aliás, não vejo nada há muito tempo. Não vejo você pensar na gente, não vejo você ter vontade de sair prum lugar diferente, não vejo você com aquela vontade de me comer, não vejo...
- Mas eu só...
- Quieto! Fica quieto! Você vai me ouvir nem que seja à força. Você só pensa em você. É essa merda de individualidade. Individualidade é o cacete. Quer individualidade vai bater punheta sozinho. Você é incapaz de...
Ela falou por uma hora e treze minutos, exatamente. Ele tinha a mania de marcar. Gostava dela e não conseguia entender de onde vinha tanta raiva. Só por que ele perdeu o controle remoto?
- Guto, fala alguma coisa!
- ...
- Fala!
- Eu...eu...
E pra se livrar de vez daquela situação, mandou pela primeira vez sem ter muita certeza do que dizia:
- Eu te amo, Bela.
Ela sentou no sofá e chorou por mais vinte minutos no colo dele. Mas antes, conseguiu achar o controle remoto que entregou pra ele como se fosse um prêmio.

domingo, 9 de novembro de 2008

Relato de um Homem "Arrependido"


"Tudo bem..queremos meninas legais, sexy, saradas, bonitas, inteligentes e boazinhas...Muito fácil falar, pois qnd aparece uma assim, de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa é: Oba, me dei bem. Ficamos com elas uma vez, duas. Começamos a pensar que essa é a mulher que nossas mães gostariam de ter como noras. Se sair um relacionamento, vai ser uma relação estável. Você vai buscá-la na faculdade, vocês vão ao cinema, num barzinho, vai ter sexo toda semana...Tudo básico, até virar uma rotina sem graça..Você vai olhar os caras bem vestidos e bem humorados indo pra noite arrasar com a mulherada e vai morrer de inveja. Vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis na noite, falta de dar umas olhadas pra uma gata, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista...
Você pensa: Acho que não estou pronto pra isso, pra me enclausurar pro resto da vida nesse relacionamento. E a boa menina se transforma numa MALA, e aos poucos vai surgindo um nojo dela, uma aversão. Quando você vê o nome dela no celular, não dá vontade de atender...JÁ ERA. Daí aquela promessa de vida estável vai por água abaixo, se a menina não se dá conta, a gente começa a ser grosso, muito grosso. E a pobre menina pensa: O que eu fiz?? Coitada, ela não fez nada, a culpa é nossa mesmo...
Aí, a gente volta pra nossa vidinha, que a gente odiava até semanas atrás. A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite...ou pegar aquela mulher gostosona que sempre quisemos.
GRANDE DESILUSÃO. Você chega em casa depois da balada, sozinho e fica tentando descobrir porque você não está satisfeito. De repente foi porque a menina da night, a linda,
gostosa, misteriosa, fico contigo, mas nem sequer pediu o número do teu telefone.FRUSTAÇÃO. Daí, por mais que não queira, você pensa na sua menina boazinha que você deixou pra trás...ela podia ter seus defeitos mas era uma menina legal...que ficaria ao seu lado te dando valor...Enquanto isso a boa menina, chateada, lesada, custa a entender o que ela fez pra ter te afastado dela...daí essa dúvida vira ANGÚSTIA, que vira RAIVA. Daí, a menina manda tudo a PUTA QUE PARIU!!!
Não quer mais saber de nada, só de sair, zuar, dançar e beijar outros caras!! Resolve não se envolver mais, pra não sair lesada ou chateada..Muito bem!!! Acabamos de criar uma MONSTRA...O tempo passa e a gente continua na mesma..volta a reclamar da vida e das mulheres..Elas só querem as coisas com homens cachorros e não estão nem aí pra nós...ou será que nós é que fomos os cachorros ????
Elas são assim por culpa nossa. A mulher da night de hoje, era a boa menina de outro homem ontem, e assim sucessivamente...Provavelmente essa nossa ex-boa menina, deve estar enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí...Eu a perdi pra sempre, ela virou uma mulher enlouquecedora e a encontrei na balada..e ela???
Nem olhou pra mim..mas estava mais linda do que nunca..."

Trato do Coração e da Língua





Meu coração e minha língua fizeram um trato:
quando meu coração estiver enfurecido,
minha língua guardará silêncio.

As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às idéias.

Por isso é impossível dominar nossas palavrass e não somos senhores de nossos sentimentos;
e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.

A um coração que não se domina,
responderão palavras violentas e ferinas;
a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais

Por conseguinte, me calarei quando meu coração não estiver sossegado e em calma;
não falarei,
pois seguramente me arrependerei do que disser ou,
pelo menos,
do modo como o disser, ou do momento em que o disser.


Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro,
menos o será quando não estiver em paz e
não se sentir senhor de si mesmo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Não Ame "/




Certa vez alguém me disse: "goste, não ame". Amar nos faz sofrer e viver com saudade. Fiquei imaginando como posso não amar, se meu coração quer se apaixonar? Ninguém pode escolher não amar, isso não existe, pois o coração não nos pede licença para recolher o amor, ele simplesmente acolhe e o aconchega suavemente ou tempestivamente.Não importa se o amor traz dor e tristeza, pois a alegria e a felicidade que vivenciamos quando amamos suprem os espinhos que arranham e são cravados no coração. Prefiro ter tristeza de amor a não conhecê-lo. Quero apaixonar-me sempre que houver vaga em meu coração, viver no mundo da lua, construir sonhos a dois, viajar na galáxia pulverizada de estrelas. Quero sentir saudades do que me faz bem, quero ter orgasmo no ato de amar,sentir na boca o alvoroço do desejo e ser um eterno designer do ambiente de amor entre flores e sonhos. Quero que, quando o amor chegar, escancare a porta de meu coração, abra as janelas de carinho. Quero entregar-me apaixonadamente de corpo e alma para que seja eterno até que finde. Amar, amar, amar... o maior de todos os sentidos da vida. Essa é a grande diferença entre o gostar e amar.Gostar? Eu gosto de maçã, de uva, de ir ao cinema, de boas leituras, de passear, de ouvir o canto dos pássaros, de assistir o bailado da chuva, há tantos gostar! Amar é entregar-se, é apaixonar-se, é viver entre os espinhos e a flor, é ter brilho no olhar, é trazer no sorriso a espontaneidade da felicidade.Feliz quem pode dizer... Eu conheço o amor!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Promessas


Prometo buscar o amor dentro do seu coração,
Prometo cultivá-lo,
Prometo lhe dar consolo quando precisar.
Prometo te amar,
Fazer dos problemas
Momento insignificantes.
Prometo te dar apoio,
Compreensão.
Te prometo acima de tudo
A minha amizade.
Prometo estar sempre do seu lado.
Prometo encontrar seus sorrisos
E enxugar suas lágrimas.
Prometo ficar acordada
Velando por teu sono.
Prometo que vou buscar todas
As formas para lhe fazer feliz.
Prometo que as estrelas serão suas
E a lua será nossa...

São milhões de promessas
De um
Verdadeiro
Amor sem limites,
Que jamais terá fim"PROMETO..."

11 Anos de Idade




Eu acredito em um mundo melhor
Com amor e alegria
Sem brigas e sem violência
Imagine como esse mundo seria

Afirmo que sonho em vão
Acredito que a
Terra não tem jeito
Será que é defeito da Terra
Ou do homem, que em nada vê defeito

O humano não vê a dor de nada
Não vê o sofrimento da Mãe Natureza
Não ouve o gemido da vida
Esquece que esse mundo é cheio de beleza

Ele acha certo destruir a própria vida
Não vê a dor de nosso Pai Celeste
Acha que é mais forte que o criador
Esse ser, do próprio mundo se esquece

Acreditar nesse mundo melhor
É gastar imaginação
Por isso digo e afirmo
Sonhar com um mundo melhor
É sonhar em vão


Ana Carolina – 11 anos de idade

terça-feira, 27 de maio de 2008

Tempo Perdido



Todos os dias quando acordo

Não tenho mais

O tempo que passou

Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias

Antes de dormir

Lembro e esqueço

Como foi o dia

Sempre em frente

Não temos tempo a perder...

Nosso suor sagrado

É bem mais belo

Que esse sangue amargo

E tão sério

E Selvagem!

Selvagem!

Selvagem!...

Veja o sol

Dessa manhã tão cinza

A tempestade que chega

É da cor dos teus olhos

Castanhos...

Então me abraça forte

E diz mais uma vez

Que já estamos

Distantes de tudo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo...

Não tenho medo do escuro

Mas deixe as luzes

Acesas agora

O que foi escondido

É o que se escondeu

E o que foi prometido

Ninguém prometeu

Nem foi tempo perdido

Somos tão jovens...

Tão Jovens! Tão Jovens!...


Tempo Perdido
Legião Urbana

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Epitáfio =)


Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

Titãs - Epitáfio

Amar é algo errado?


Para refletir: Será que amar é algo assim tão errado?

"Por que é que, culturalmente, nós nos sentimos mais confortáveis vendo dois homens segurando armas do que dando as mãos?"

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sentimentos



Acho incrível a maneira que algumas pessoas lidam com seus sentimentos. Esses, que dizem estar sentindo de coração, mas que na realidade não passam de mentiras atrás de mentiras. E o mais incrível é quando essas pessoas sabem que são mentiras e mesmo assim insistem nesse erro, de iludir um outro alguém e por ventura fazer esse outro alguém sofrer.
Sabe... To cansada de tantas mentiras assim, de pessoas dizendo que sentem algo que na realidade nunca sentiram... O pior de tudo é que nos fazem acreditar em tais "verdades"... E assim vão errando, fazendo pessoas se fecharem para o mundo por medo de mais uma vez sofrer pelo mesmo motivo só que dessa vez com um alguém diferente, mas que não deixa de ser igual, pois tem o mesmo jogo de palavras, de caricias, de olhares.
Pessoas assim vieram ao mundo para nos fazer aprender a lição da "decepção"... Que mais dia ou menos dia enfrentaremos uma, duas ou mais vezes no decorrer da nossa vida... Isso pode ser até bom, mas quando passamos por tais situações achamos que nada poderia ser pior... Que nosso mundo acabou... Que nossa vida nunca será mais a duras com os outros e com nós mesmos, se privando dos poucos prazeres que a vida nos proporciona... Ai... Estou entrando em pane... Não sei mais o que pensar, como viver, o que sentir, destingir o "certo" do "errado"... É agora entendo o que este pequeno trecho quer dizer "todas as pessoas que passam pela sua vida levam um pouco de você e deixam muito de si mesmas...” Realmente, se esquece - los fossem fácil não existiriam as lembranças... E mesmo assim continuamos errando... E sabe o que é mais engraçado?! É que mesmo sabendo que o sabemos... Porque isso?! Hummmm... Talvez por medo de assumir que erramos, por orgulho, pois nós "seres perfeitos" jamais erramos?!... Definitivamente, algo difícil de entender... Só sei que um dia terei todas as minhas respostas para as perguntas quem rodam a minha mente e me fazem dizer coisas que talvez pra você não faça nenhum , mas que pra mim seria como "tudo" ou "nada...¨

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Jogos de Seduçao




"Matheus


eu me senti no dever de lhe desejar um ano novo melhor do que este que passou. Você tem muita responsabilidade por eu estar, agora, curtindo uma temporada de paz e felicidade. Afinal, se você não tivesse me alertado naquela nossa última noite, não é mesmo?


Eu não consegui me esquecer que você tentou me manipular para tirar informações. Certamente, ao transar comigo, seu tesão falava mais alto e até mesmo fez você confundir suas obrigações de detetive com uma paixão. Mas eu ainda não fechei essa cicatriz em relação ao Matheus que eu conheci.


Sinto saudades do seu jeito de fazer amor, ainda mais depois de eu ter experimentado esquecer de tudo nos braços de alguns turistas, como eu, em meus passeios pelo Caribe. Verdadeiros fracassos se comparados a você.


Quando você receber este bilhete onde será que estarei? Nem eu sei, apenas haverá a busca de uma felicidade que não encontrei ai em São Paulo. Soube que você tentou localizar minha família. Perca suas esperanças em achá-los pois, assim como aconteceu comigo, muita coisa mudou para eles. Para melhor, eu garanto.


Tenho alguns valores muito bem guardados aí nesse país tropical e, quando eu voltar para resgatá-los, quem sabe agente se encontra? Sem mágoas ou paixões, apenas para um novo encontro regado a beijos, carinhos, orgasmos e gozos, como pudemos fazer um dia.


Por que tudo na vida tem que ser tão complicado?




Sua Fada Verde






Em tempo - Talvez, um dia, nós poderemos pintar um quadro com os nossos corpos nus, inteiros, rolando numa enorme tela, ao som da guitarra de Santana. As cores serão, então a mistura do verde-esmeralda de uma bela dose de Absinto com o vermelho da nossa paixão.


O que você acha da idéia?"





Trecho do Livro: "Jogos de Seduçao". Autor: Mario Dyvo

Como te esquecer?


Se a cada dia que nasce,tudo o que mais quero é sentir seus beijos.Se a cada noite o que mais quero é sentir seus braços me fazendo carinho até cairmos de sono.Se só a luz e o brilho do teu sorriso e seu olharme dão motivação para acordar todo dia e enfrentar o que esse mundo tem a nos trazer.Se a cada dia que acordome lembro do seu rostinho de anjoe sei que enquanto você estiver do meu ladome amandoeu sempre serei a pessoa mais feliz do mundo.Se durante minhas noites,só você habita nos meus sonhose faz da minha noite a melhor possível.Se tudo o que eu precisoestá na pessoa que eu mais amo neste mundo...TE AMO!A minha vida vida não tem mais sentido sem você.Só você sabe como me fazer felizSó você me completa.Só você...Se eu pudesse resumir a felicidadeem uma só palavra eu escolheria "VOCÊ".Sua presença é a únicaque eu quero sentir por pertoe seus lábios são os únicos que quero beijar,pois a eternidade ao seu ladoé como um segundo ao lado de qualquer outra pessoa.Se um dia houver alguma dúvidado que sinto por vocêbasta fechar os olhose pensar em tudo o que ja passamose tudo o que ainda vamos passar juntos.Nunca se esqueça do imenso amorque eu sinto por VOCÊ!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Mundo Desabando...


Sinto algo muito pesado cair sobre min...Sinto todos meus sentimentos sendo esmagados...Sinto uma intensa pressão...Que me intimida, que me desilude, que me traz dor!Sinto que algo desaba...Seria minha casa?Seria minha vida?Seria meu Coração!?Seria o fato de eu ser diferente aos seus olhos?